Entretanto, recebo do meu amigo Luís Goucha este desabafo: «A escola é o primeiro cliente do verbo proibir».
Recuo aos anos 60 do século passado, aos meus tempos de liceu. Jogar a bola no recreio, era-nos interdito. Um funcionário passeava-se, de vez em quando, pelo recreio, procurando garantir a interdição. E nós aproveitávamos a sua ausência para, com a ajuda de sentinelas estrategicamente colocados, arriscar a transgressão.
Estranhos tempos, hoje: Alguém sugere que, na falta de funcionários, há que proibir jogar a bola e correr no recreio! E depois acham o quê? Que as crianças compreendem a proibição e não transgridem?
Espero bem que transgridam. Eu transgredia na idade delas, e se ainda fosse professor apoiava-as, hoje, se transgredissem. Melhor transgredir a jogar a bola e correr do que usar o smartphone (transgredindo ou não, dependendo do caso).
DL
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