Contrariamente ao que pensam tanto os seus apoiantes como os seus opositores, a pedagogia não combina «naturalmente» com as utopias. Muito pelo contrário! Quer definamos a pedagogia, segundo a tradição etimológica, como «acompanhamento» da criança em direcção ao preceptor, quer prefiramos uma definição mais conceptual, considerando-a como uma relação necessária e provisória que visa a «emergência» de um sujeito autónomo, em ambos os casos, o que a caracteriza é o movimento: «acompanhamento» ou «emergência» opõem-se, de facto, a qualquer forma de entrincheiramento. Ser «pedagogo» é, pois, recusar o confinamento e a fatalidade, lutar contra todas as formas de prisão domiciliária e todas as formas de reprodução sociológica ou mimética; é, nas palavras de Kant que definem o Iluminismo, permitir a cada um de nós «pensar por si próprio» ou, como diz Pestalozzi de forma mais radical, fazer com que cada um de nós possa «fazer obra de si próprio». LER TEXTO COMPLETO >>>
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