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terça-feira, 3 de junho de 2025

Preâmbulo sobre a formação do Professor

Julgo que os professores portugueses não pressentem, em regra, a importância do que supera e condiciona a didática. Ficam-se na preocupação do como devem ensinar. Não meditam bastante no em que consiste essencialmente o trabalho educativo — influxo duma personalidade sobre outras personalidades em formação. Não começam, por isso, por se educar a si mesmos — e não prolongam essa auto-educação pela vida inteira.

Não tratam de tentar criar uma cultura viva, na medida em que seria necessário fazê-lo. Aprendem a ensinar, e dizem que isso lhes basta. Ora assim não chegam a ser bons professores (porque não vivem e não transmitem as ideias como coisa sua, perfeitamente assimilada e recriada), quanto mais educadores! O verdadeiro educador procura, antes de mais nada, o enriquecimento e o aperfeiçoamento da sua alma ao contacto com a vida, mas de forma que a experiência das coisas não lhe tire a pureza da visão e a jovialidade espiritual.  CONTINUAR A LER >>>

sábado, 3 de maio de 2025

A gente lê tudo seguido, não quer saber do verso para nada

Algumas notas sobre a relação da forma com o conteúdo do poema

Daniel Lousada

"A gente lê tudo seguido, não quer saber do verso para nada!", desabafa uma criança, quando desafiada a procurar a voz a dar ao poema "Sem data", de Nuno Júdice. E daqui a pergunta:

Qual a responsabilidade do verso, na escolha da voz (do seu ritmo feito sobretudo de pausas e respirações) com a qual procuramos o sentido do poema? E como passar tudo isto aos alunos? LER MAIS >>>